
Uma proposta de emenda à Constituição (PEC 22/2020) pode adiar o calendário eleitoral deste ano em dois meses, para evitar aglomeração de pessoas nas convenções partidárias, marcadas a partir de 20 de julho. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, já admitiu a possibilidade de adiamento, desde que seja pelo mínimo tempo necessário ou até mesmo que seja dividida em duas partes. O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre, defende o diálogo entre as instituições antes de qualquer decisão.

Em MS, o presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), Pedro Caravina, divulgou uma carta aberta ao Congresso Nacional a favor da não realização das eleições municipais deste ano no país.
Assinado por Caravina, o documento é avalizado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios), pelo MMM (Movimento Mulheres Municipalistas), por associações microrregionais de municípios, prefeitos e prefeitas de Mato Grosso do Sul, defendem a prorrogação dos atuais mandatos e realização de eleições gerais em 2022, coincidindo com a disputa presidencial , governos estaduais e por cargos no Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas.
O presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP), disse na manhã na última quarta-feira (10) que até o final deste mês de junho o Congresso definirá se as eleições municipais de 2020 serão ou não adiadas em função do coronavírus, e que uma decisão consolidada ocorrerá antes de 4 de julho, quando vence nova etapa do calendário eleitoral.
A enquete disponível no portal desde a última sexta-feira (5) até hoje (13) quis saber: Você é a favor do adiamento das eleições municipais?
O levantamento indicou que 53% são a favor do adiamento e 46% são contra a ideia.
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