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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Aprovado pelos deputados projeto que proíbe a comercialização de solventes

Essas substâncias químicas citadas são comuns na elaboração de uma droga conhecida como “loló”, que seria uma reformulação do velho conhecido lança perfume, que já foi muito utilizado em festas de salões e que atualmente é proibido no Brasil

31 agosto 2016 - 17h05Da Redação com informações da Assessoria
Para o deputado Marcio Fernandes, é necessário tomar medidas de controle urgente para que a situação não se agrave cada vez mais
Para o deputado Marcio Fernandes, é necessário tomar medidas de controle urgente para que a situação não se agrave cada vez mais - Divulgação/Assessoria
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Nesta quarta-feira (31), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, os deputados votaram em segunda discussão, com 18 votos favoráveis e nenhum contrário, o projeto de lei do deputado estadual Marcio Fernandes (PMDB), que restringe a comercialização de benzina, éter, tíner, clorofórmio, acetona e “anti-respingo de solda sem silicone”, para menores de 18 anos em Mato Grosso do Sul.

Essas substâncias químicas citadas são comuns na elaboração de uma droga conhecida como “loló”, que seria uma reformulação do velho conhecido lança perfume, que já foi muito utilizado em festas de salões e que atualmente é proibido no Brasil.

Segundo o site Antidrogas, solventes e inalantes estão na segunda posição, como o tipo de droga mais utilizada no Brasil, infelizmente o acesso fácil desencadeia uma amplitude difícil de controlar, como acontece em São Paulo e Rio de Janeiro.

Para o deputado Marcio Fernandes, é necessário tomar medidas de controle urgente para que a situação não se agrave cada vez mais. “Esse projeto tem a intenção de conter o aumento da utilização desse entorpecente, que tem levado tantos jovens a se enganar com o efeito de bem-estar momentâneo, sem lembrar do risco que pode levar ao coma até a morte”, explica o deputado.

Além dos efeitos, o deputado destacou que este é um dos primeiros passos para se tornar um viciado, e se envolver com drogas cada vez mais fortes. “O uso de drogas ilícitas cresce assustadoramente em todo país, precisamos conter como um todo, mas principalmente barrar o início, o primeiro contato. Temos que pensar que o usuário de drogas não acaba somente com a sua saúde, mas desestrutura uma família inteira”, diz Marcio Fernandes.

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