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CASA DE LEIS

Amarildo solicita ao Governo a chamada dos concursados das áreas fiscal e tributária

Amarildo Cruz considerou que para haver um Estado forte precisa ser investido na área de arrecadação e fiscalização.

8 maio 2018 - 13h43Christiane Mesquita
Amarildo Cruz está preocupado com a gestão tributária de Mato Grosso do Sul
Amarildo Cruz está preocupado com a gestão tributária de Mato Grosso do Sul - Divulgação
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O deputado estadual Amarildo Cruz (PT), 2º secretário da Casa de Leis, ocupou a tribuna nesta manhã (8) para cobrar o Poder Executivo em relação as vagas que existem no Estado para os cargos de Fiscal Tributário Estadual e Auditor Fiscal de Tributos Estaduais. “Acredito que o Governo do Estado está realizando uma política equivocada quanto à fiscalização e arrecadação, o último concurso foi realizado em 2013 e estamos na iminência do prazo final para chamada neste concurso público. Quero providências neste sentido pois, além das poucas vagas a serem preenchidas já previstas no certame, existem 29 cargos vagos para auditor fiscal e 549 cargos vagos para fiscal”, explicou.

Amarildo Cruz considerou que para haver um Estado forte precisa ser investido na área de arrecadação e fiscalização. “Não é só transporte, saúde, infraestrutura, a gestão tributária é muito importante para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, se não há fiscalização, o Estado todo fica prejudicado. O controle deve ser feito de uma forma mais apurada, e para isso, não adianta apenas ter a tecnologia, é necessário servidores capacitados para operar todo o sistema, assim o índice de sonegação pode ser constatado e com a diminuição do pessoal não é possível combater a sonegação, pois o agente é necessário e isso compromete a capacidade de arrecadação e captação de recursos públicos para o nosso Estado”, relatou.

O 2º secretário da Casa de Leis concluiu lembrando do fechamento das Agencias Fazendárias (Agenfas) no interior do Estado. “Discutimos o fechamento das Agenfas no interior do Estado, diminuíram 30 agências, foram fechadas, cada servidor que desempenha sua função na Secretaria de Fazenda de Controle, acaba pagando os salários de vários servidores diferentes, pois a máquina fazendária está a serviço do Estado para combater a evasão. O problema sempre será a falta de dinheiro e recursos, se o Estado não tomar providências para aperfeiçoar sua gestão fazendária, ficará impotente. Anteriormente fiz pleitos semelhantes e fui atendido pelo governo estadual. Os remanescentes devem ser chamados e o quantitativo de funcionários aumentado para que seja feito um controle maior através do trabalho dos auditores fiscais dentro da Secretaria de Fazenda e da Receita Federal. Da forma que está é muito ruim para a sociedade, diminui a capacidade de gestão, controle e eficiência estatal”, reiterou o deputado Amarildo Cruz.

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