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CIÚMES

Soldado que matou cabo da PMA, se encontra foragido e tem prisão preventiva decretada

O motivo do crime teria sido ciúmes que seu colega sentiu ao avistar a vítima com a sua ex-mulher

26 outubro 2019 - 11h03Da Redação
A ex-mulher do Izaque procurou a Polícia Civil para prestar depoimento e afirmou que pouco antes de matar Jurandir, o policial telefonou para ela e a ameaçou, dizendo que caso fosse vista com outro homem, seria morta na presença dos dois filhos que eles t
A ex-mulher do Izaque procurou a Polícia Civil para prestar depoimento e afirmou que pouco antes de matar Jurandir, o policial telefonou para ela e a ameaçou, dizendo que caso fosse vista com outro homem, seria morta na presença dos dois filhos que eles t - Foto: Reprodução

Foi decretada preventivamente a prisão do soldado Izaque Leon Neves, 33, nesta sexta-feira (25), acusado de assassinar com sete tiros o policial militar ambiental Jurandir Miranda, 47, na noite de quinta-feira (24) em Aquidauana, a 141 km de Campo Grande.

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O motivo do crime teria sido ciúmes que Izaque sentiu ao avistar Jurandir com a sua ex-mulher. De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima chegou ao estabelecimento de moto, e quando foi avistado sacou uma pistola da carga da Polícia Militar e desferiu os tiros contra o cabo.

Jurandir ainda estava em cima da moto quando foi atingido pelos primeiros disparos. Já no chão, o cabo continuou a ser alvejado por Izaque, que segundo testemunhas ainda teria tentado esganá-lo. A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu momentos após dar entrada no hospital local.

A ex-mulher do Izaque procurou a Polícia Civil para prestar depoimento e afirmou que pouco antes de matar Jurandir, o policial telefonou para ela e a ameaçou, dizendo que caso fosse vista com outro homem, seria morta na presença dos dois filhos que eles têm em comum.

A Polícia Civil apreendeu imagens de câmeras de segurança existentes em um comércio em frente a lanchonete de Izaque, que filmaram toda a ação e mostram que um outro policial militar testemunhou o crime, e teria sido ele quem tirou a arma do acusado e ainda o impediu de esganar a vítima. Em depoimento prestado na tarde de hoje na 1ª DP de Aquidauana, o policial confirmou os fatos e disse que não viu nenhuma arma com Jurandir no ato do crime.

O decreto da prisão de Izaque que se encontra foragido da justiça, foi solicitado pelo juiz Giuliano Máximo Martins, da Vara Criminal de Aquidauana.

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