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DEMISSÃO

Exames comprovaram inaptidão de investigador para continuar na Polícia Civil de MS, diz nota

O investigador da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Tiago Vargas, 31, foi demitido de seu cargo, segundo publicado no Diário Oficial do Estado de ontem (17)

18 julho 2020 - 09h00Da Redação
Tiago Henrique Vargas em vídeo no Facebook
Tiago Henrique Vargas em vídeo no Facebook - (Foto: Reprodução)

Conhecido por fazer diversas críticas em suas redes sociais, o investigador da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Tiago Henrique Vargas, 31, foi demitido de seu cargo, segundo publicado no Diário Oficial do Estado de ontem (17). A demissão foi assinada pelo titular da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira.

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No fim da tarde de ontem, a Polícia Civil divulgou uma nota a imprensa, alegando que a demissão ocorreu após nove infrações disciplinares previstas na Lei Complementar nº 114/2005 que rege os deveres do Policial Civil tanto na vida pública, quanto na vida privada, “de modo a dignificar a imagem da Polícia Civil perante a Sociedade, cuja conduta combinada com o artigo 172, incisos IV e XVII prevêem pena de demissão”.

O documento ainda diz que o durante um exame médico o ex-policial civil passou a ofender com xingamentos os profissionais da perícia médica, além de quebrar uma mesa com chutes e socos. A reação do ex-servidor, teria acontecido após os médicos detectarem que Tiago não estava incapacitado de trabalhar, já que ele estava licença médica. Na nota diz que na ocasião do exame, o ex-servidor teria cometido os delitos de ameaça, desacato e dano qualificado ao patrimônio público do Estado e ainda o crime de coação no curso de processo administrativo em desfavor de médico daquela junta.

“A Polícia Civil corrobora o posicionamento da Corregedoria-Geral no sentido de que ameaças e a violência perpetradas pelo ex-policial civil quando submetido a exame perante a junta médica revelam sua inaptidão para continuar a integrar os quadros da Polícia Civil, posto que tais condutas colidem frontalmente com os preceitos e valores éticos e morais que regem a Instituição, dentre os quais destacamos a preservação da ordem, o respeito à dignidade da pessoa humana, a proteção da incolumidade das pessoas e do patrimônio, além da obediência à hierárquica e disciplina”, diz a nota assinado pelo Delegado Geral Adjunto da Polícia Cívil, Adriano Garcia Geraldo.

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