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POLÍCIA

Após morte de policiais, homem é caçado e morto a tiros em Campo Grande

Ozéias Silveiras matou com tiros na nuca dois investigadores da Derf

10 junho 2020 - 08h32
Policiais foram mortos com tiros na nuca
Policiais foram mortos com tiros na nuca - Divulgação

O assassinato de dois policiais civis no centro de Campo Grande, na tarde de ontem (10), mobilizou diversas forças de segurança e terminou com a morte de Ozéias Silveiras, 44 anos, na madrugada desta quarta-feira.

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Ele é acusado pelos policiais de ter assassinato com tiros na cabeça os policiais civis Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, 50 anos, no cruzamento da rua Joaquim Murtinho com a Avenida Fernando Correa da Costa. Ambos eram investigadores na Derf (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos) e estariam investigando o roubo de uma loja da rua Euclides da Cunha.

Segundo informações da Polícia Civil, havia no carro outra pessoa, William Duarte Cormelato, que estava algemado e fugiu depois do assassinato. Gerou dúvidas e questionamentos a razão de Ozéias estar armado e sem algemas dentro de um carro que não é o apropriado para transporte de presos e detentos. As informações da polícia descrevem que os dois policiais abordaram William para informações sobre a investigação do roubo e descobriram que ele tinha um mandado de prisão em aberto, por violência doméstica.

Ozéias estava dentro carro e executou os dois policiais para fugir

O outro suspeito deles, Ozéias, estaria sendo levado para a delegacia para esclarecimentos e checagem e, por isso, não foi revistado e nem algemado. No caminho, ele teria resolvido escapar matando os dois policiais, que estavam no banco da frente, com tiros na nuca. De acordo com a polícia, ele usou um revólver 38.

Após o assassinato, ele desceu, rendeu uma mulher que estava passando em um carro e fugiu para a região da Vila Nhanhá. O outro detido, Willian, tentou fugir pela Avenida Fernando Corrêa da Costa, sendo capturado em poucos minutos.

A polícia promoveu uma caçada humana que terminou por volta das 3h da manhã, com a execução de Ozéias, que teria sido localizado no bairro Santa Emília e reagido, não foi informado se com seu revólver 38, aos mais de 200 policiais que estavam em sua captura.

Antônio Marcos estava na Polícia Civil desde 2002 e está sendo velado em sua cidade natal, Coxim. Jorge, policial desde 2006, está sendo velado na Pax Nippon, em Campo Grande.


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