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AGEPEN

Presídio usa criatividade para garantir higienização dos pés no combate ao novo coronavírus

Com materiais recicláveis, foi possível instalar um potente “tapete de higienização” na portaria da unidade

2 junho 2020 - 17h00
O calçado é considerado um perigoso transportador de germes, bactérias e vírus, conforme apontam especialistas em infectologia e biossegurança
O calçado é considerado um perigoso transportador de germes, bactérias e vírus, conforme apontam especialistas em infectologia e biossegurança - Foto: SECOM GOV MS

O calçado é considerado um perigoso transportador de germes, bactérias e vírus, conforme apontam especialistas em infectologia e biossegurança. Desta forma, para combater a proliferação da Covid-19, a equipe da Unidade Penal “Ricardo Brandão”, em Ponta Porã, decidiu criar um mecanismo prático para desinfectar as solas dos sapatos de todos que adentram o presídio. Com materiais recicláveis, foi possível instalar um potente “tapete de higienização” na portaria da unidade.

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Para garantir baixo custo e resistência, o mecanismo foi feito com uma chapa de calha, coberta com tecido, e bordas de madeira. O processo de higienização consiste em colocar água sanitária sobre a chapa de calha e cobrir o líquido com uma manta. Assim, todos, que chegam à unidade têm seus solados dos calçados desinfectados, evitando levar germes e até mesmo o coronavírus para dentro do estabelecimento prisional.

A criatividade eficaz da direção e equipe de servidores do local rendeu elogio formalizado junto à Ouvidoria da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). “Estive visitando a unidade de Ponta Porã e quero parabenizar a excelente ideia de colocar a disposição das pessoas recipiente para esterilizar os calçados de quem lá passa”, registrou um cidadão no sistema eletrônico E-OUV.

“Ficamos muito surpresos com o elogio, foi uma atitude simples e que repercutiu”, afirmou o diretor da UPRB, Carlos Jardim. “Às vezes, tomamos decisões que nem mesmo nós conseguimos mensurar o impacto, tanto negativo como positivo”, destacou, reforçando que a iniciativa é resultado de um trabalho coletivo.

A ideia rendeu frutos e já virou virou realidade em outras unidades como a Penitenciária Estadual de Dourados (PED), o Estabelecimento Penal Feminino de Rio Brilhante e a Penitenciária de Três Lagoas (PTL), que também adaptaram a higienização dos calçados conforme suas necessidades.

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