
Com visita de casa em casa os agentes do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) pretendem vacinar até abril mais de 140 mil cães e 39 mil felinos contra a raiva. Os agentes já vacinaram de setembro até o fim de novembro 30 mil cães e 10 mil gatos. Em 2014, foram vacinados 91.164 mil cachorros que representa 73,4% de cobertura vacinal e 27.324 mil gatos que equivale 110%.

Segundo a coordenadora do CCZ, Silvia Barbosa, foram contratados 60 pessoas por meio do Proinc (Programa de Inclusão Profissional), que receberam uma semana de treinamento para estarem aptos para trabalhar na vacinação e controle da doença, para ajudar na cobertura antirrábica em Campo Grande. Ela explica que em razão da divisão do CCZ em duas coordenadorias CCZ e o CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais) houve a redução de pessoal que fez com que a vacinação ficasse um pouco mais lenta.
Silvia Barbosa conta que as vacinas antirrábicas oferecidas nas residências são de graça e quem não receber a visita das equipes do CCZ ou que não estiver em casa quando os técnicos forem, pode levar os animais no centro das 7 horas da manhã às 21 horas todos os dias. Nos finais de semana e feriado, o horário de funcionamento é das 6 horas até as 21 horas.O CCZ fica na Avenida Senador Filinto Muller, 1601, na Vila Ipiranga em Campo Grande.
Para a população tirar duvidas sobre horários e quando os agentes vão passar em seu bairro ou até mesmo informações sobre a campanha de vacinação o CCZ disponibilizou dois números de telefone 33135000 33135001.
Obrigatória por lei, o proprietário que recusar a aplicação da dose terá de comprovar que o animal foi imunizado. A lei determina que a vacina antirrábica deve ser aplicada uma vez por ano em animais domésticos, por isso, o Ministério da Saúde estabelece o calendário anual de vacinação e o poder público distribui as doses gratuitamente
Sobre a Raiva
A raiva é uma doença que se transmite do animal ao homem. É causada por vírus e é mortal tanto para o animal como para os seres humanos. A doença é transmitida pela saliva de um animal doente através da mordida, arranhão ou lambedura. O cão e o gato são transmissores, mas outros animais como o morcego, o macaco e a raposa, podem passar a raiva. O último caso registrado de transmissão por animais domésticos para humanos em Campo Grande foi em 1968.
