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FUTEBOL

Kannemann critica demissões no departamento de futebol do Grêmio: 'Dá raiva'

O zagueiro argentino concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira e se disse "triste" pelas saídas e também com o modo como elas se deram, adotando um tom crítico em relação aos dirigentes do clube

17 janeiro 2020 - 11h26
As mudanças realizadas pelo Grêmio em seu departamento de futebol, com sete demissões nesta semana, incomodaram uma das referências do elenco, Walter Kannemann
As mudanças realizadas pelo Grêmio em seu departamento de futebol, com sete demissões nesta semana, incomodaram uma das referências do elenco, Walter Kannemann - Foto: Divulgação

As mudanças realizadas pelo Grêmio em seu departamento de futebol, com sete demissões nesta semana, incomodaram uma das referências do elenco, Walter Kannemann. O zagueiro argentino concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira e se disse "triste" pelas saídas e também com o modo como elas se deram, adotando um tom crítico em relação aos dirigentes do clube.

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"Estou muito triste, chateado com o que tem acontecido, com a saída e o jeito da saída de pessoas que deram muito pelo Grêmio, com 10 ou 15 anos de clube. Sempre pensaram no clube, na camisa, tentaram sempre fazer o melhor. É muito triste. Pessoas que sempre pensaram no clube antes do pessoal. Mostro meu respeito, agradecimento e desejo força para que eles continuem a vida deles", afirmou.

Nesta semana, o Grêmio anunciou as demissões do preparador físico Rogério Dias, do treinador de goleiros Rogério Godoy, do fisioterapeuta Henrique Valente, dos fisiologistas Rafael Gobbato e José Leandro, da nutricionista Katiuce Borges e do assessor de imprensa João Paulo Fontoura.

Incomodado com as saídas, Kannemann declarou que aprendeu a se tornar gremista com esses funcionários, exaltando a dedicação deles. E apontou que outros profissionais sem o mesmo comprometimento permanecem no clube, embora não tenha os identificado.

"Dá raiva. Pessoas que me mostraram o sentimento de ser gremista. Dá raiva ver essas pessoas saírem e outras, que não trabalham desse lado e sim do outro, ficarem com atitudes que não representam essa camisa. Não considero as mudanças normais, pelas pessoas que deram tanto ao clube. Acontece, o clube vai continuar, mas não queria deixar passar isso", disse.

Kannemann dividiu os méritos pelo atual ciclo de protagonismo do Grêmio no futebol nacional e sul-americano com esses profissionais, apontando que eles eram importante no cotidiano, seja por definições de planejamento, assim como para deixar o clima mais harmônico.

"Para conseguir títulos e manter o nível e brigando lá em cima, não é só trabalhar e dar o máximo. Tem que colocar um 'plus'. E essas pessoas colocavam. Ficamos tristes quando essas pessoas saem e outras continuam. Não dá para deixar passar", acrescentou.

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