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ESPORTE

Após mais 4 ouros e 7 pódios, Brasil sustenta 4º lugar no Mundial Paralímpico

6 dezembro 2017 - 07h20
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Depois do encerramento do quarto dia de disputas do Mundial Paralímpico de Natação, já no início da madrugada desta quarta-feira (no horário de Brasília), o Brasil se manteve na quarta colocação no quadro geral de medalhas da competição que está sendo realizada na Piscina Olímpica Francisco Marquez, na Cidade do México, que será palco de provas até a noite desta quinta.

A equipe nacional assegurou a sua permanência neste posto após conquistar um total de sete medalhas na programação de terça-feira, sendo quatro delas de ouro, uma de prata e duas de bronze. O País só está atrás da líder China, que soma 20 ouros, nove pratas e quatro bronzes, dos vice-líderes Estados Unidos, com 14 ouros, 12 pratas e oito bronzes, e da Itália, que subiu 12 vezes ao topo do pódio, ficou em oito ocasiões em segundo lugar e em outras sete em terceiro.

O Brasil está praticamente empatado com os italianos, pois possui os mesmos 12 ouros e oito pratas da nação europeia, mas contabiliza apenas um bronze a menos (seis). E a seleção brasileira de natação paralímpica também ostenta boa vantagem sobre a Espanha, quinta colocada e que subiu ao topo do pódio por sete vezes, assim como amealhou nove pratas e 15 bronzes.

Os ouros de nadadores brasileiros neste quarto dia de disputas na capital mexicana foram conquistados por Daniel Dias (50 metros livre classe S5), Ítalo Pereira (100m costas S7), Ruan Souza (100m peito SB9) e Talisson Glock (100m costas S6). Entre eles, destaque principal para Daniel Dias, que ganhou a sua quarta medalha dourada neste Mundial e passou a contabilizar 28 ao total na história da competição.

JOANA É PRATA - Outro destaque deste quarto dia de disputas do Mundial foi a brasileira Joana Neves, que faturou a prata na prova dos 50m livre, também na categoria S5 como a de Daniel Dias. Foi a segunda prata obtida por Joana na história dos Mundiais, nos quais ela ainda acumula dois ouros e cinco bronzes.

Joana é portadora de acondroplasia, que é um nanismo desproporcional (ela tem 1,23m de estatura), causado por mutações genéticas. Por recomendação médica, começou a nadar aos dez anos de idade e, aos 13, participou de suas primeiras competições, sendo que já aos 14 anos estreou em uma competição internacional.

Nesta prova dos 50m livre, Joana garantiu o segundo lugar com o tempo de 38s30 e só ficou atrás da espanhola Teresa Perales, ouro com 37s47. O bronze foi obtido pela israelense Inbal Pesaro, com 37s47.

Outro brasileiro que garantiu um lugar no pódio nesta terça-feira foi Felipe Caltran, bronze nos 200m livre na categoria S14. Foi a sua primeira medalha em um Mundial, depois de ter faturado o ouro nesta mesma prova nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto, em 2015, quando também amealhou uma prata nos 100m peito.

O outro nadador do Brasil que medalhou nas disputas desta terça-feira foi Thomaz Matera, bronze nos 50m livre na classe S12 (para deficiente visuais). Na última segunda-feira, ele havia obtido o seu primeiro ouro em um Mundial Paralímpico ao triunfar nos 100m borboleta desta mesma categoria.

OUTROS RESULTADOS - Em outras provas que contaram com a presença de brasileiros nesta terça-feira, mas que não resultaram em medalhas para o País, Cecília Araújo foi quarta colocada dos 100m costas da categoria S8, Patrícia Santos ficou em quinto lugar nos 50m peito e Beatriz Carneiro terminou na sexta posição a final dos 200m livre S14.

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