
Ficção inspirada no best seller homônimo de Fernando Morais, Chatô, o Rei do Brasil conta a incrível história da vida e obra de Assis Chateaubriand, um dos maiores nomes da imprensa nacional.

Em seu delírio, Chatô se vê dentro de um show ao vivo de televisão transmitido para todo país mostrando a aventura que foi a construção e o declínio de seu império de rádios, jornais e TVs.
O filme reúne alguns dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, como Marco Ricca, Paulo Betti, Gabriel Braga Nunes, Andréa Beltrão, Leandra Leal, Letícia Sabatella, Guilherme Fontes e os saudosos Walmor Chagas e José Lewgoy.
O enredo traz uma disputa de amor e poder numa trama épica sobre o magnata das comunicações no Brasil.
Duração: 102 minutos
Elenco: Marco Ricca, Andréa Beltrão, Leandra Leal, Leticia Sabatella, Paulo Betti, Gabriel Braga Nunes, Eliane Giardini, Zezé Polessa, Marcos Oliveira, Ricardo Blat, Alexandre Régis, Walmor Chagas, José Lewgoy e grande elenco.
Quatro curiosidades do filme:
- O livro que inspirou o filme descreve minuciosamente a vida urbana, política e social de um Brasil entrando na era industrial e de progresso. Com milhares de personagens envolvidos, o filme resumiu isso e se concentrou em desenvolver apenas 11 grandes personagens a fim de não desperdiçar tempo com firulas menos importantes que o objetivo inicial da narrativa cinematográfica: apresentar uma face do brasileiro mais poderoso do século XX, seu caráter, seus métodos, mas sobretudo, a promiscuidade entre a mídia e o poder.
- A polêmica foi a máxima desde o inicio do projeto. Da compra dos direitos, do orçamento grandioso, da contratação de Francis Ford Coppola e sua empresa American Zoetrope, da escolha do elenco, todo o percurso gerou enorme quantidade de matérias em jornais. Jamais se falou ou se escreveu tanto sobre uma produção de cinema no Brasil.
- Com tanto disse me disse nos jornais – milhares de centímetros quadrados de espaço em mídia suspeitando da lisura da produção - o projeto foi cassado em fevereiro de 2000 pelo governo federal e impedido de ser concluído naturalmente por mais de 15 anos. As contas da produção foram levadas a juízo no Tribunal de Contas da União pelo Ministério da Cultura. Resultado do TCU: o projeto teve todas as contas aprovadas pelos ministros por 8 votos a favor e 1 de suspeição. E foi aprovada sem indícios de fraude, dolo ou má fé da produtora. Em 2005, a ANCINE (Agência Nacional do Cinema) novamente cassou arbitrariamente sua continuidade e abriu novo processo sobre as contas e a não entrega do filme. Retardou em mais 10 anos sua finalização.
- Como as filmagens foram realizadas em vários períodos o ator Paulo Betti, que interpreta o ditador Getúlio Vargas foi obrigado a raspar duas vezes a frente de sua cabeça. A atriz Leandra Leal que no inicio das filmagens tinha pouco mais que 16 anos e um notório físico juvenil, na segunda fase das filmagens, acabou ficando fisicamente ainda mais perfeita para o papel quando sua personagem apareceria casada e mãe de uma menina. Eram os astros do cinema e do teatro conspirando a favor do filme apenas de tantas dificuldades.
