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ECONOMIA

Transportes e alimentos conduzem deflação ao consumidor na 1ª prévia do IGP-M

10 agosto 2018 - 07h55
Comper

A queda nos preços dos transportes e dos alimentos puxou a deflação ao consumidor na primeira prévia de agosto do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) caiu 0,07% no primeiro decêndio de agosto, ante um avanço de 0,39% na primeira prévia de julho. Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas, com destaque para o grupo Transportes, que saiu de alta de 0,72% na primeira prévia de julho para redução de 0,13% na primeira prévia de agosto. Houve influência do item tarifa de ônibus urbano, que passou de 2,46% para -0,55% no período.

Os demais decréscimos ocorreram nas taxas dos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 0,74% para -1,01%), Habitação (de 0,98% para 0,55%), Alimentação (de -0,14% para -0,50%), Comunicação (de 0,22% para -0,01%) e Despesas Diversas (de 0,27% para 0,08%). As maiores influências partiram dos itens passagem aérea (de 20,30% para -20,65%), tarifa de eletricidade residencial (de 3,37% para 2,02%), laticínios (de 4,75% para 0,19%), tarifa de telefone móvel (de 0,43% para 0,15%) e serviço religioso e funerário (de 1,56% para 0,00%).

Na direção oposta, as taxas foram mais elevadas em Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,25% para 0,41%) e Vestuário (de -0,94% para -0,58%). Os itens de destaque foram artigos de higiene e cuidado pessoal (de -1,30% para 0,67%) e roupas masculinas (de -0,73% para -0,25%).

INCC

A estabilidade nos custos da mão de obra arrefeceu a inflação da construção na primeira prévia de agosto do IGP-M, informou a FGV. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) subiu 0,41% no primeiro decêndio de agosto, após ter avançado 0,91% na mesma leitura do mês anterior.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou elevação de 0,90% na primeira prévia de agosto ante uma alta de 0,64% na mesma prévia de julho. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra ficou estável na prévia de agosto (0,00%), depois de ter subido 1,14% na primeira prévia de julho.

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