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Preço da conta de energia terá reajuste de quase 7% a partir de hoje em MS

A decisão do reajuste que já havia sido adiada em abril devido a pandemia do novo coronavírus

1 julho 2020 - 17h00Carlos Ferreira
Por outro lado, a Energisa informa que o processo de reajuste tarifário anual é regulado pela Aneel e previsto no contrato de concessão da empresa
Por outro lado, a Energisa informa que o processo de reajuste tarifário anual é regulado pela Aneel e previsto no contrato de concessão da empresa - (Foto: Divulgação)

A partir da hoje (1º), o custo da energia elétrica em MS vai sofrer um reajuste de 6,9%. A decisão do reajuste já havia sido adiada em abril pela Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) devido a pandemia do novo coronavírus. Como já noticiado ontem (30), a maior parcela se deu por conta dos custos de transmissão e geração de energia, além de encargos e impostos.

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De acordo com a Aneel, os valores que deixarem de ser arrecadados nesse período serão cobrados de forma parcelada a partir de 2021. Com o reajuste em unidades de baixa tensão como residências, a elevação será de 6,89% e em alta e média tensão, como indústrias a elevação chega a 6,93%.

Por outro lado, a Energisa informa que o processo de reajuste tarifário anual é regulado pela Aneel e previsto no contrato de concessão da empresa. Depois de postergado por 90 dias, a pedido da concessionária em virtude da pandemia, a aplicação do aumento na tarifa entra em vigor a partir de 1º de julho, conforme aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica.

Recurso - Do outro lado, o Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa (Concen-MS) entrou com um recurso contra a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Solicita-se, portanto, que a Aneel atenha-se ao estabelecido no que está regulado e leve em conta dados atualizados para o cálculo de Risco Hidrológico retificando os cálculos e reduzindo o valor desse efeito nos Componentes Financeiros do processo atual de 3,03% para 0,92%, reduzindo o reajuste tarifário de 6,90% para 4,76%”, consta do recurso do Concen.

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