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ECONOMIA

Não está claro se Brasil conseguirá nos substituir na soja para China, diz Ross

20 junho 2018 - 10h41
Comper

O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, foi questionado nesta quarta-feira sobre a possibilidade de que seu país perca mercados, com sua postura de impor tarifas, que por sua vez resultam em retaliações. Durante audiência no Comitê de Finanças do Senado, Ross usou o caso das importações de soja americanas à China como exemplo para tratar dessa possibilidade. Segundo ele, o Brasil poderia elevar suas exportações do grão ao mercado chinês, para ganhar fatia de mercado, após as tarifas americanas e as retaliações chinesas recentes. Ross ponderou, porém, que o Brasil teria de elevar essas exportações de soja à China em 60%, para substituir a soja dos EUA, o que não está claro se o País conseguiria fazer, nessa proporção.

Apesar de ponderar sobre os riscos para as empresas dos EUA, Ross afirmou que ele e o presidente Donald Trump acreditam que é preciso haver uma ação firme. "Houve anos de diálogo sobre propriedade intelectual com a China, agora é hora de ação", argumentou. "Trump está muito confiante de que a pressão máxima resolverá os problemas no comércio."

Ainda segundo o secretário, o presidente americano acredita que a guerra comercial "foi perdida há muitos anos", por causa da suposta fraqueza de governos anteriores em negociar com outras nações melhores condições para os produtos americanos.

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