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O assunto do momento é a pandemia do coronavírus. Além de estar mudando a rotina da população, o problema desencadeou a crise econômica, deixando a população “no vermelho”, e se enrolando cada vez mais em dívidas. O índice de endividados pulou para 57,2% para 58,4% neste mês, registrando uma média de 182.363 famílias de Campo Grande com dívidas em maio. Das contas em atraso, 97.076 estão com os boletos atrasados. Desses números, 10,1% não terão condições de pagar as contas em atraso.

Segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumido (Peic), a maioria das dívidas é de cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro, no mês de maio, teve uma alta em relação ao mês de abril.
"Com essa pandemia que atravessamos, muitas pessoas perderam suas rendas, total ou parcialmente, e isso reflete no consumo. E mesmo as que mantêm seu poder aquisitivo estão consumindo com cautela, devido à insegurança vivida no momento", explica a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias.
O “vilão” continua sendo o cartão de crédito, com 62,7%, seguido pelos carnês com 28,6%. Os financiamentos de casa e carro, estão com 16% e 12,7%, respectivamente.
Gráfico representado aos endividados em Campo Grande
Comparando com os últimos dois meses, em março o total de endividados foi de 177.909 e 98.871 com as contas em atraso. Em abril, 178.385 estavam endividados com 96.619 inadimpletes.
