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Consumo das famílias campo-grandenses registra quinta queda consecutiva de 11,8% no mês

Neste mês de junho, o índice alcançou os 87,6 pontos, uma redução de -11,8% em relação ao mês de maio, que registrou 99,3 pontos. É a quinta queda consecutiva da ICF na Capital

1 julho 2020 - 09h16Rosana Siqueira com assessoria
Consumo mudou após pandemia do coronavírus
Consumo mudou após pandemia do coronavírus - (Foto: Edemir Rodrigues/Subcom)

Com a pandemia o íntuito de consumir por parte do consumidopr caiu 11,8% somente nem junho. É o que mostra a pesquisa de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que vem apresentando queda em Campo Grande desde o início do ano. Neste mês de junho, o índice alcançou os 87,6 pontos, uma redução de -11,8% em relação ao mês de maio, que registrou 99,3 pontos. É a quinta queda consecutiva da ICF na Capital.

O impacto é maior para as famílias com renda acima de dez salários mínimos (76 pontos), ante àquelas com renda menor (89,9 pontos). Dos sete indicadores apurados, nenhum apresentou índice positivo. Entre as maiores variações estão o momento para duráveis (-23,4%), seguido pelo nível de consumo atual (-15,4%) e perspectiva de consumo (-15,1%). O indicador de emprego atual registrou a menor queda (- 5,7%).

Apesar dos índices negativos, a pesquisa aponta que 38% dos consumidores ouvidos estão mais seguros em relação à situação atual do emprego e a maioria (53,4%) tem uma perspectiva profissional positiva para os próximos seis meses. Já em relação à renda atual, 49,4% afirmam que está igual ao ano passado e para 42,3% dos entrevistados está mais difícil conseguir empréstimo/crédito para comprar a prazo, em relação ao mesmo período de 2019.

"Assim como o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio, os efeitos da pandemia do coronavírus também afetam a confiança e a intenção do consumo das famílias, corroborando com os novos hábitos de compra do consumidor. O medo do desemprego, da redução na renda familiar, deixam as famílias mais cautelosas, com medo de gastar", explica a economista do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), Daniela Dias.

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