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ECONOMIA

Bolsas de NY fecham em alta após payroll mostrar criação de empregos em maio

O índice Dow Jones avançou 3,15%, em 27.110,98 pontos, o Nasdaq subiu 2,06%, a 9.814,08 pontos, e o S&P 500 registrou ganho de 2,62%, a 3.193,93 pontos

5 junho 2020 - 16h54
As bolsas de Nova York fecharam com ganhos, nesta sexta-feira, 5, após o relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos mostrar criação de postos de trabalho em abril, ao contrário do que previam analistas
As bolsas de Nova York fecharam com ganhos, nesta sexta-feira, 5, após o relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos mostrar criação de postos de trabalho em abril, ao contrário do que previam analistas - (Foto: Divulgação)

As bolsas de Nova York fecharam com ganhos, nesta sexta-feira, 5, após o relatório de empregos (payroll) dos Estados Unidos mostrar criação de postos de trabalho em abril, ao contrário do que previam analistas. Com o apetite por risco em alta, o índice acionário Nasdaq chegou a atingir a máxima histórica intraday durante o pregão.

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O índice Dow Jones avançou 3,15%, em 27.110,98 pontos, o Nasdaq subiu 2,06%, a 9.814,08 pontos, e o S&P 500 registrou ganho de 2,62%, a 3.193,93 pontos. Na comparação semanal, os índices tiveram alta de 6,80%, 3,42% e 4,91%, respectivamente. Durante o pregão, o Nasdaq chegou a atingir os 9.842,49 pontos, máxima histórica intraday.

O mercado de trabalho americano criou 2,509 milhões de empregos em maio, segundo dados do Departamento do Trabalho, com o início do processo gradual da reabertura nos Estados, após meses de quarentena para conter o avanço da pandemia de covid-19. Com o resultado surpreendente, o otimismo com a retomada econômica, que já prevalecia na semana, ganhou impulso.

"Esta é melhor que uma recuperação em V, é uma recuperação foguete", comemorou o presidente americano, Donald Trump.

Na visão do economista para Estados Unidos da Capital Economics Michael Pearce, o payroll de maio "sugere que a economia está se recuperando mais rapidamente do que o previsto". "Embora ainda pensemos que levará muito tempo até que o mercado de trabalho esteja próximo do seu estado pré-coronavírus", pondera Pearce.

"Ações dos setores de energia, financeiro e industrial foram beneficiados, registrando retornos de dois dígitos nesta semana", destacam analistas da corretora americana LPL Financial. No S&P 500, o subíndice de energia liderou as altas hoje (+7,46%), seguido pelo do setor financeiro (+3,87%) e pelo do setor industrial (+3,71%). "O rali do S&P 500 tem sido sustentado pelas expectativas de que a atual crise, embora profunda, tenha vida curta", afirma a analista Simona Gambarini, também da Capital Economics.

Entre as ações das principais empresas listadas nas bolsas de Nova York, Boeing subiu 11,47%, Citigroup avançou 5,77%, Chevron ganhou 4,71% e ExxonMobil registrou alta de 8,11%.

No radar dos investidores, ficam ainda os protestos antirracismo nos EUA e as tensões entre Washington e Pequim. Hoje, Trump voltou a criticar a China pela atuação do país asiático na pandemia de coronavírus e ameaçou impor tarifas.

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