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PARALISAÇÃO

Após demissão de 180 funcionários, Metalfrio de Três Lagoas suspende atividades por 30 dias

A indústria explicou que forte crise econômica em decorrência da Covid-19 contribuiu para a paralisação

22 maio 2020 - 15h30Carlos Ferreira
A situação acendeu o sinal de alerta no setor, e na época das demissões o MPT (Ministério Público do Trabalho), solicitou detalhamento sobre a dispensa em massa
A situação acendeu o sinal de alerta no setor, e na época das demissões o MPT (Ministério Público do Trabalho), solicitou detalhamento sobre a dispensa em massa - Foto: Divulgação

A Metalfrio de Três Lagoas anunciou a suspensão dos trabalhos por pelo menos 30 dias. A decisão de fechar veio logo após a fábrica anunciar a demissão de 180 funcionários há pouco mais de um mês. A fábrica com 920 funcionários paralisou a produção na última quarta-feira (20).

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Por meio de nota, a indústria explicou que forte crise econômica em decorrência da Covid-19 contribuiu para a paralisação. "A demanda atual de nossos clientes vem sendo fortemente afetada pela pandemia o que força a companhia a tomar medidas de ajuste em sua capacidade produtiva", diz a nota. A direção ainda reforça que foi negociado previamente um Acordo Coletivo com o Sindicato dos Trabalhadores, passando a adotar a MP936/20.

Durante o período da parada, a empresa continuará com as atividades de manutenção, desenvolvimento de projetos e os processos necessários para garantir a retomada das operações com uma média de 150 profissionais.

Ao portal A Crítica, o presidente do sindicato Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Materiais Elétricos de MS (STIMMMEMS), Robson Freitas, alega que a Metalfrio já vem passando por uma situação delicada antes mesmo da pandemia.

“Eles, que produzem freezers para empresas como Ambev e com a baixa demanda, estão com muitos produtos parados. Uma situação bem difícil. Todos estão em uma situação realmente bem difícil e a empresa já passou a informação de que mais contratos de trabalhos serão suspensos”, disse a reportagem.

A situação acendeu o sinal de alerta no setor, e na época das demissões o MPT (Ministério Público do Trabalho), solicitou detalhamento sobre a dispensa em massa.

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