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LEITURA

Projeto incentiva leitura em Campo Grande

De forma colaborativa e gratuita, consumidores podem trocar livros nas lojas do Fort Atacadista

24 abril 2019 - 10h39Da Redação com Assessoria
Quem entra na estatística de leitores, na verdade chegou a completar apenas 2 livros por ano
Quem entra na estatística de leitores, na verdade chegou a completar apenas 2 livros por ano - Foto: Divulgação
Terça da Carne

A data foi criada para homenagear um dos maiores escritores do mundo: Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote. O Dia Internacional do Livro, que foi celebrado ontem (23), serve para relembrar as aventuras e descobertas que a leitura proporciona, mas o hábito de ler livros ainda é bem raro no Brasil.

Segundo dados da pesquisa Retratos da Leitura do Instituto Pró-Livro, 44% da população não lê e 30% nunca sequer comprou um livro. Quem entra na estatística de leitores, na verdade chegou a completar apenas 2 livros por ano. Para ser mais exato, 2.43 livros foram terminados e 2.53 lidos em partes.

Diante de dados assim, cada vez mais empresas e instituições investem em projetos que possam incentivar o hábito da leitura. O Fort Atacadista, por exemplo, se inspirou em um projeto nascido na cidade de Chapecó, no Oeste catarinense, chamado "Casinha da Leitura". Criadas pela apaixonada por literatura Maria Cristina Breda Canal e seu marido, o marceneiro Irno Merlo, as casinhas de madeira funcionam como uma biblioteca livre, onde pessoas de todas as idades podem pegar livros e contribuir com doações.

A ideia chamou a atenção da diretoria do Fort, que implementou o projeto nas demais cidades em que a rede está presente. O consumidor pode participar da iniciativa em qualquer uma das lojas da rede. Basta escolher um livro de sua preferência, levar para casa e, depois de lido, devolver para a loja. Doações de exemplares também são bem-vindas e ajudam a enriquecer o acervo.

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