Eis aí: mais uma distinção para a abarrotada galeria prêmios de Roma, de Alfonso Cuarón. Agora foram os críticos patrícios, reunidos na Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), que consideraram a peça de ficção autobiográfica do mexicano como o título estrangeiro mais relevante de 2018. Pela primeira vez os críticos levaram em conta as produções em streaming.
Arábia, de João Dumans e Affonso Uchôa, foi eleito o melhor longa nacional de 2018. É um belíssimo ensaio sobre o mundo do trabalho precário, em forma de depoimento em primeira pessoa.
E o melhor curta-metragem foi Guaxuma, de Nara Normande. Um trabalho artesanal, muito bonito e que também parte das memórias de infância da diretora, criada na praia alagoana que dá nome ao seu curta.
Como curiosidade, seguem abaixo os vencedores do prêmio da crítica nos anos anteriores:
PRÊMIO ABRACCINE MELHORES DO ANO
2015
LONGA NACIONAL: Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert.
LONGA ESTRANGEIRO: Adeus à Linguagem", de Jean-Luc Godard
CURTA NACIONAL: Quintal, de André Novais
2016
LONGA NACIONAL: Aquarius, de Kleber Mendonça Filho
LONGA ESTRANGEIRO: Elle, de Paul Verhoeven.
CURTA NACIONAL: Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares
2017
LONGA NACIONAL: Martírio, de Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho e Tatiana Almeida
LONGA ESTRANGEIRO: Paterson, de Jim Jarmusch
CURTA NACIONAL: Mamata, de Marcus Curvelo