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Com a chegada da Cloroquina 150 mg e Hidroxicloroquina 400 mg para o tratamento da Covid-19 na rede pública de saúde de MS o Diário Oficial do Estado de hoje (13), publicou que as Centrais de Abastecimento Farmacêutico Municipais deverão registrar a entrada e saída da Cloroquina 150mg e/ou Hidroxicloroquina 400mg em seu sistema de controle de estoque, como forma de garantir a rastreabilidade e controle do medicamento distribuído.

O documento assinado pelo secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende, diz que as Secretarias Municipais de Saúde serão as responsáveis por solicitar e realizar a distribuição no âmbito ambulatorial e/ou hospitalar, da rede pública e privada, de acordo com critérios médicos adotados, números de casos notificados e confirmados para Covid-19 de seu município.
As secretarias vão ser responsáveis pelos fluxos de solicitação e distribuição dos medicamentos para os serviços ambulatoriais e hospitalares dos seus municípios.
Dentro de cada serviço ambulatorial e/ou hospitalar, da rede pública e privada, as farmácias deverão registrar a entrada e saída por paciente no sistema de controle de estoque de medicamentos.
Na semana passada o Ministério da Saúde enviou 10 mil comprimidos de hidroxicloroquina para Campo Grande, para enfrentamento ao coronavírus. De acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), os medicamentos devem compôr kits de prevenção da doença.
“Hoje o presidente da república, Jair Bolsonaro, está enviando para Campo Grande, 10 mil comprimidos de hidroxicloroquina”, disse.
Em entrevista a imprensa após confirmar que havia contraído o coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a informação. “O prefeito Trad, junto com um deputado estadual, fez um apelo pela hidroxicloroquina, que não tinha lá. Levamos ao conhecimento da Saúde e hoje chega um carregamento para atender a população”, afirmou o presidente.
Em março o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) já havia anunciado a compra de 4050 comprimidos de hidroxicloroquina, solicitada pela Comissão de Controle de Infecção da unidade hospitalar. Além disso, o Ministério da Saúde tinha autorizado o envio de 5 mil comprimidos de difosfato de cloroquina (150 mg) para a Secretaria Estadual de Saúde (SES).
“Toda a equipe multiprofissional busca cotidianamente referências científicas e comprovadas para proporcionar o tratamento mais eficaz para a população”, disse na época a diretora-presidente do HRMS, Rosana Leite de Melo.
Por outro lado a Organização Mundial de Saúde (OMS), não defende o uso dos medicamentos.
"A OMS não indica o uso da cloroquina em pacientes de coronavírus porque não conseguimos demonstrar um benefício claro a eles", afirmou diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.
