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AEDES AEGYPTI

Casos de zika e chikungunya chegam a 89 em MS; Dourados é líder no número de casos confirmados

Além de ser o principal transmissor da dengue, o mosquito também transmite a zika e a chikungunya

15 junho 2020 - 16h40Carlos Ferreira
Coronavírus continua com tudo no Brasil, mas o Aedes aegypti não está dando folga em Mato Grosso do Sul
Coronavírus continua com tudo no Brasil, mas o Aedes aegypti não está dando folga em Mato Grosso do Sul - (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Coronavírus continua com tudo no Brasil, mas o Aedes aegypti não está dando folga em Mato Grosso do Sul. Além de ser o principal transmissor da dengue, o mosquito também transmite a zika e a chikungunya.

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Segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado no último dia 3, o número de casos confirmados de zika em MS chega a 24 casos. Dourados além de ser o epicentro do novo coronavírus, também é líder quando se trata de casos confirmados de zika vírus com 12 pacientes.

Além de Dourados, tem Campo Grande (5), Bonito (2), Caarapó (1), Fátima do Sul (1), Três Lagoas (1), São Gabriel do Oeste (1), Chapadão do Sul (1). Mas além dos municípios, a SES trabalha com a hipótese de 58 casos prováveis, sendo Dourados o município com o maior número de casos suspeitos: 12 casos.

As mulheres são disparadas a maioria com 74,1% dos casos, enquanto os homens são 25,1%. A maioria tem entre 30-39 anos com 27,59%

Quando se trata dos casos confirmados de chikungunya, a quantia já bateu o total do ano passado que marcou 60. Até o último boletim divulgado no último dia 3, são 65 casos confirmados. Dourados é quem apresentou o maior número de casos neste ano: 46 ao todo. Em Campo Grande foram nove pessoas contaminadas. Anaurilândia (3), Brasilândia (2), Três Lagoas (1), Rochedo (1), Ivinhema (1), Amambbai (1) e Corumbá (1) também estão na lista.

A maioria dos casos de chikungunya também são entre mulheres com 60% e homens com 40%. Além dos municípios, a SES trabalha com a hipótese de 187 casos prováveis, sendo Dourados o município com o maior número de supostos casos: 46 casos, seguida de Campo Grande com 30.

O aedes é transmissor das três doenças

Até o momento não há registro de mortes relacionadas as duas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Dengue - Campo Grande registrou uma redução de 43% nos casos confirmados de dengue nos cinco primeiros meses de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado, o que representa uma diferença de mais de 10 mil casos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).

Conforme o levantamento, de 01 de janeiro até o dia 02 de junho deste ano, foram notificados 13.455 casos de dengue em Campo Grande, sendo 8.220 confirmados. Já no mesmo período do ano passado, foram 35.540 notificações e 19.043 casos confirmados, o que representa uma redução de 10.823 casos, ou o equivalente a aproximadamente 43%. O número de óbitos também é menor: oito em 2019 e sete em 2020.

Como já adiantado pelo portal A Crítica na segunda-feira (1º), com 37 mortes confirmadas neste ano causada pela doença, este número pode aumentar, pois a Secretaria de Estado de Saúde (SES) está investigando seis óbitos.

No último boletim epidemiológico da dengue divulgado na última quinta-feira (28), indicou que existe uma alta incidência da doença em todos os 79 municípios de MS. Até então, eram 1.407 casos de dengue, o que deu ao Estado a segunda posição no ranking nacional. Campo Grande está disparado em primeiro lugar no ranking com 12.569 casos, seguido de Ponta Porã com 4.682, Corumbá com 3.713, Três Lagoas com 3.664, Naviraí com 2.906 e Amambaí com 2.126.

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