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TRÂNSITO

Segundo levantamento, Campo Grande está entre as Capitais com trânsito mais violento

A cidade ficou em terceiro lugar atrás de Boa Vista e Porto Velho

29 abril 2019 - 10h15Da Redação com Assessoria
Os veículos de duas rodas foram responsáveis por 77% dos seguros pagos nas capitais, o que equivale a 50.068 sinistros
Os veículos de duas rodas foram responsáveis por 77% dos seguros pagos nas capitais, o que equivale a 50.068 sinistros - Foto: Arquivo/A Crítica

O Brasil teve mais de 328 mil indenizações pagas pelo Seguro DPVAT a vítimas de acidentes de trânsito e seus beneficiários no ano passado, segundo dados do Relatório Anual da Seguradora Líder. Com mais de 64 mil benefícios, as capitais foram responsáveis por cerca de 20% destes pagamentos. Um levantamento realizado com base no “Indicador DPVAT”, nova metodologia criada pela administradora do seguro obrigatório, releva que a Capital do Mato Grosso Sul ficou atrás de Boa Vista e Porto Velho que lideram o ranking de capitais com o trânsito mais violento. O dado considera a proporção entre a frota de veículos no ano da análise e o número de sinistros pagos no mesmo período, permitindo uma avaliação ainda mais fiel do cenário do trânsito de cada localidade. Em todas as capitais, a maior parte dos acidentes deixou vítimas com algum tipo de invalidez permanente.

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Campo Grande atingiu 67 indenizações pagas. Na sequência, Teresina (61), Cuiabá (60), Palmas (56), Fortaleza (51), Goiânia (46), João Pessoa (44) e Aracaju (42) completam, respectivamente, as dez primeiras posições.

Já São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte foram as capitais com menor indicador de violência no trânsito quando feita a proporção com a frota, registrando 10, 12, 16 e 17 benefícios pagos para cada dez mil veículos.

Os dados ainda mostram que, em todas as 27 capitais brasileiras, 71% dos pagamentos destinaram-se à cobertura por invalidez permanente (47.838 benefícios). Jovens de 18 a 34 anos também integram a faixa etária mais atingida em acidentes de trânsito nestas localidades.

Quando analisados os números em relação ao tipo de veículo, os sinistros pagos por acidentes envolvendo motocicletas e ciclomotores também são alarmantes. Os veículos de duas rodas foram responsáveis por 77% dos seguros pagos nas capitais, o que equivale a 50.068 sinistros. O quantitativo ainda representa cerca de quatro vezes mais pagamentos do que os casos envolvendo automóveis.

O Relatório Anual da Seguradora Líder contribui para dimensionar a extensão dos danos causados pela violência no trânsito em todo o país, bem como progressos alcançados pela educação e conscientização da população. Com a divulgação dos dados, a companhia também espera ajudar no desenvolvimento de políticas públicas de prevenção e educação no trânsito.

Confira o ranking:

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