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LEI SECA

Embriaguez no volante matou 25 pessoas em Campo Grande nos últimos dez anos

Se tratando de acidentes, nos últimos dez anos apenas na Capital de MS alcança os 2.318 casos dos quais, quase metade, 49,5%, resultou em vítimas feridas

27 junho 2020 - 10h00Carlos Ferreira
Dirigir sob o efeito de bebida alcoólica passou a ser crime no Brasil em 2007 e desde então, vários agravantes foram sendo incorporados ao CTB (Código Brasileiro de Trânsito)
Dirigir sob o efeito de bebida alcoólica passou a ser crime no Brasil em 2007 e desde então, vários agravantes foram sendo incorporados ao CTB (Código Brasileiro de Trânsito) - (Foto: Reprodução)
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Que bebida e direção não combinam, isso todo mundo sabe. Mas em Mato Grosso do Sul, na última década 18.057 pessoas foram presas no Estado por estarem bêbadas e 25 pessoas morreram em Campo Grande vítimas de acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados. Uma média de aproximadamente 1,8 mil motoristas flagrados dirigindo alcoolizados por ano. No último dia 19, a Lei Seca completou 12 anos no Brasil.

Se tratando de acidentes, nos últimos dez anos apenas na Capital de MS alcança os 2.318 casos dos quais, quase metade, 49,5%, resultou em vítimas feridas.

Crime - Dirigir sob o efeito de bebida alcoólica passou a ser crime no Brasil em 2007 e desde então, vários agravantes foram sendo incorporados ao CTB (Código Brasileiro de Trânsito). Em 2016 a Lei de número 13.281, acrescentou ao Código o artigo 165-A, que considera infração gravíssima a recusa ao teste de bafômetro. As multas também foram reajustadas e o valor para quem for pego dirigindo sob efeito de bebida alcoólica passou de R$ 1.915,00 para R$ 2.934,70, entre outras penalidades que incluem a perda do direito de dirigir.

“Infelizmente o que falta é uma boa dose de consciência. Muitos não estão preocupados com o próximo e insistem no velho hábito. Mesmo diante de dados assustadores como esse de prisões ou de mortes causadas por motoristas embriagados, algumas pessoas ainda insistem na infeliz mistura álcool e direção. Por isso a importância de unir as forças contra abusos que podem custar vidas”, afirmou o chefe do setor de fiscalização do Detran-MS, Otílio Ruben Ajala Júnior.

Bafometro digital - Digitalizando os trabalhos equipamentos, o Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) adquiriu três etilômetros novos da marca alcolizer para serem usados na fiscalização de trânsito. Conhecido como ‘bafômetro passivo’, os aparelhos detectam a presença de álcool sem a necessidade de o motorista soprar no aparelho, ou seja, a constatação pode ser feita à distância.

Com duas funcionalidades (ativa e passiva) o aparelho necessita de cargas elétricas, assim como um celular. O modo passivo ocorre quando o álcool é identificado pelo odor e caso a presença de álcool seja detectada, o condutor é convidado a soprar o bocal do mesmo aparelho. O processo ativo identificará a quantidade de álcool no sangue.

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