
Depois de um lançamento por etapas, iniciado pela versão de topo Highline (motor turbo de 1,4 L/150 cv com etanol), o T-Cross começa a chegar às concessionárias com motor turbo, de 1 litro e 128 cv (etanol). Primeiro SUV produzido no Brasil pela VW, foi apresentando na noite desta última sexta-feira (12.04) para clientes e convidados da concessionária Volkswagen em Campo Grande, Autobel (Endereço: R. Joaquim Murtinho, 2452 - Telefone: (67) 3025-8000), que chegou para revolucionar os padrões do segmento.

O potencial de sucesso é grande, inclusive de liderar esse segmento de ânimos acirrados. No ano passado, quatro concorrentes – Creta, HR-V, Kicks e Renegade, na ordem dos mais vendidos – alcançaram participação de mercado dentro da faixa dos 14%. Por disponibilizar motor de 1 litro, o estreante enquadra-se numa alíquota quatro pontos percentuais menor de IPI, o que se reflete linearmente no preço final. Há três versões que representarão 80% das vendas por R$ 84.990 (câmbio manual), R$ 94.990 (automático) e R$ 99.990 (Comfortline). A Highline, única com o motor mais potente, parte de R$ 109.990. Chega a R$ 125.000 para representar, neste caso, só 1 ou 2% da comercialização.
O T-Cross em suas versões de entrada, tem preços variando de R$ 85 mil a R$ 100 mil.
Os preços não são muito diferentes do Honda HR-V, por exemplo (entre R$ 92.500 e R$ 108.500)
Os preços não são muito diferentes do Honda HR-V, por exemplo (entre R$ 92.500 e R$ 108.500). O T-Cross oferece bom espaço interno, em especial para as pernas no banco traseiro, perdendo um pouco para cabeças e ombros. Quem senta atrás no modelo da VW encontra exclusivas saídas de ar-condicionado e duas portas USB (além de mais duas dianteiras). Fato que no interior há plásticos duros em excesso, porém o nível de segurança é o mais elevado do segmento para adultos e crianças, nos testes de colisão. Como o modelo deverá ser exportado para 50 países e o preço sempre se apresenta entre os fatores decisivos, a fábrica persistiu na mesma estratégia do Polo e Virtus.
Combinação do motor 200 TSI e câmbio manual 6-marchas (deve representar 10% das vendas) mostra agilidade surpreendente para sua massa de 1.250 kg do T-Cross. Com câmbio automático, também de seis marchas, é algo mais lento e sofrerá em carga total. Mas o torque de 20,4 kgfm, equivalente a um 2-litros aspirado, garante agilidade em ultrapassagens e subidas. Suspensões e direção têm acerto voltado ao conforto, sem prejuízo para estabilidade em curvas. Freios a disco nas quatro rodas impressionam pela precisão e eficiência.
Porta-malas de 373 litros do T-Cross, inferior em relação aos concorrentes (só ganha do Renegade), pode ser ampliado para 420 litros com regulagem no encosto bipartido (de série) do banco traseiro. Há certo sacrifício do conforto, em troca de um volume maior para bagagem.
Sistema de multimídia de qualidade, estilo atraente com 1,57 m de altura para se diferenciar dos rivais e fácil de manobrar (apenas 4,20 m de comprimento), o T-Cross tem as três primeiras revisões grátis e plano de manutenção por aplicativo que aposentou o manual impresso. A lista de equipamentos é grande, de série e opcionais, desde rodas de até 17 pol., câmera de ré, luzes de LED (diurnas e lanternas traseiras), teto solar panorâmico e assistência para estacionar em vagas paralelas e transversais.
