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Manoel Afonso

AMPLAVISÃO

LÍDIO LOPES

4 agosto 2017 - 14h16Por Manoel Afonso

LÍDIO LOPES O deputado  (PEN) disse-me que vê com naturalidade o ingresso do deputado  Bolsonaro  em seu partido pela defesa que faz da família e dos princípios cristãos. Lídio está inconformado com o ‘Golpe do Distritão’ para garantir a reeleição dos coronéis regionais das grandes siglas como PMDB, PSDB,PT. Será o fim do quociente eleitoral e as campanhas ficarão ainda mais caras.

‘OUTRO LADO’  O argumento dos defensores do ‘Distritão’ é que ele acabaria com o fenômeno conhecido como ‘efeito Tiririca’, onde candidatos com poucos votos são beneficiados - e outros prejudicados por não obter o chamado quociente eleitoral – caso de Luciana Genro  em 2010, que apesar dos 130 mil votos não se reelegeu.

SANGROU O resultado favorável ao Governo na votação da Câmara  lembra  a ‘Batalha de Asculum’  (279 A.C) –  quando o exercito de Pirro – rei de Épiro ( Macedônia) derrotou os romanos. Mas foram tantos os sacrifícios e perdas humanas que o vencedor desabafou: “Com mais uma vitória dessas estarei perdido”.

OS NÚMEROS da economia  ainda tímidos – são animadores. A Reforma Trabalhista traz encorajamento aos investidores que geram empregos e renda. Se ficarmos à margem da modernidade vamos nos transformar numa nova Venezuela tão apoiada pelos petistas. É pegar ou largar.

PERGUNTO No fundo, a quem interessa a queda do atual presidente? Os petistas não foram às ruas; estão preocupados é com o destino político do ex-presidente Lula. Com Temer no poder, Lula divide com ele os holofotes da mídia e quanto pior o desempenho do presidente, melhor para o fortalecimento da candidatura do petista.  

ESQUISITO  Embora de origem política  conservadora, o deputado  Mandetta (DEM) alinhou-se ao PT e PDT na votação contra  Temer. Se isso irá repercutir em seu projeto eleitoral só o tempo dirá, mas já ouvi várias críticas neste sentido. É de se perguntar: o que seus eleitores acharam disso?

‘SUPER TCHÊ’ Ele não usa capa, não voa, mas teve seu dia de herói na votação da Câmara.  Marum  aproveitou o espaço no partido e a fragilidade da oposição para reinar sob os holofotes da TV. Mas empolgado, queimou a língua ao fazer a defesa de Eduardo Cunha.

DESAFIO A eventual candidatura de Odilon de Oliveira ( hoje Juiz Federal) ao Senado motiva as indagações: sem o cargo manterá a grande visibilidade que hoje tem na sociedade através da mídia? Seu legado na Justiça será suficiente para bater os concorrentes ao ambicionado cargo?

O AMBIENTE   festivo da posse de Odilon Jr no comando do PDT da capital não esconde preocupações. Onde o PDT  e aliados buscarão ‘oxigênio’ que a campanha majoritária  exige? Eventuais coligações com siglas da esquerda não encontrarão resistências neste eleitorado conservador?

DETALHES  O PDT conta com  Ayache (PSB) (presente ao evento) como candidato ao Senado e a filiação do  petista  Biffi. Quer mais, como ficou evidente na fala do deputado Dagoberto : a candidatura do pai  do vereador Odilon ao Governo do Estado. Uma tese complicada.

BOMBA!  Vazou na internet parte de pesquisa recente (IPEMS) na capital  onde há empate técnico entre  André  e o Juiz Federal Odilon de Oliveira para o Governo Estadual. A diferença em favor do primeiro é de apenas 2 pontos, mas a sua rejeição chega a 40 %.  Muito alto para quem foi prefeito duas vezes.  

‘LEGADO’  Os peemedebistas – sem outro nome nas pesquisas para o Governo – adotaram a candidatura de André. Falam de seu legado.Mas  a situação é diferente do pleito que reelegeu Wilson  Martins. Não havia internet, pesquisas e nem denúncias de corrupção contra ele. E os tempos mudaram!

OJERIZA  é o termo  mais apropriado para  se definir o sentimento atual  da população  brasileira em relação a classe política.  Significa:  asco, aversão,  animosidade antipatia, birra, nojo, ódio, rancor, repugnância, repulsa, intolerância, hostilidade e má vontade. E lembro: os políticos são escolhidos por nós.

CASO UBER  Pena! Se não bastasse a AL  legislar a matéria de competência da União, agora a prefeitura da capital insistiu no erro. Não há como se permitir a tentativa de se dar o mesmo  tratamento do serviço de táxi ao Uber. O mundo mudou; vale a economia de competição contra o monopólio.

A CÂMARA   faz bem a sua parte ao  instalar a CPI  questionando o monopólio na distribuição de alvarás de táxi. Um questionamento inédito em toda história do legislativo e que deve servir de  inspiração a outras grandes cidades do país.  Há muita sujeira debaixo deste tapete. A população está atenta e os integrantes da CPI estão conscientes da grande responsabilidade que tem nas mãos.

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